Pelas lágrimas que escolhi derramar, pelos sorrisos que escolhi dar, pelos abismos que escolhi me lançar e pelos frutos que escolhi colher. Por todas as minhas criações e escolhas de transformações... Através de coisas assim, descobri que aquele que escolhe morrer somente uma vez, renasce também, uma só vez.
E percebi de modo novo, que nada diz mais sobre mim do que as escolhas que fiz.
O clichê existencial de ser uma espécie de resultado daquilo que se escolhe, é cada vez mais, a concretude de mim.
E nada falta. Nada falta.
Eu me vejo refletida nas frases que escaparam do interior do meu guarda-roupa e tomaram o exterior do móvel. Tomaram a porta do meu quarto, tomaram a porta de entrada de tudo aquilo que hoje eu sou. Tomaram à mim.
É que em determinado momento, um copo, muito cheio... Transborda.
E assim, me acontece mais uma vez. Eu, copo... Transbordo à mim mesma.
E é tão suave, doce e sinceramente alegre a sensação de ser finalmente aquilo que, por muito tempo, se desejou ser e, exatamente assim... Caber em si.
É uma sensação tão cheia de... Noite.
Dessas noites que puxam nossos olhos pro céu e nos mostram um sagrado silêncio contemplativo, tão repleto de nós mesmos.
Dessas noites que brilhamos por dentro. E tudo é calmo e impalpavelmente perfeito.
Incapturável.
E percebi de modo novo, que nada diz mais sobre mim do que as escolhas que fiz.
O clichê existencial de ser uma espécie de resultado daquilo que se escolhe, é cada vez mais, a concretude de mim.
E nada falta. Nada falta.
Eu me vejo refletida nas frases que escaparam do interior do meu guarda-roupa e tomaram o exterior do móvel. Tomaram a porta do meu quarto, tomaram a porta de entrada de tudo aquilo que hoje eu sou. Tomaram à mim.
É que em determinado momento, um copo, muito cheio... Transborda.
E assim, me acontece mais uma vez. Eu, copo... Transbordo à mim mesma.
E é tão suave, doce e sinceramente alegre a sensação de ser finalmente aquilo que, por muito tempo, se desejou ser e, exatamente assim... Caber em si.
É uma sensação tão cheia de... Noite.
Dessas noites que puxam nossos olhos pro céu e nos mostram um sagrado silêncio contemplativo, tão repleto de nós mesmos.
Dessas noites que brilhamos por dentro. E tudo é calmo e impalpavelmente perfeito.
Incapturável.
7 comentários:
E eu fico feliz e sorrio por você. Pra você.
;)
Ba,
Fico passada com a identificação que temos...
Voce disse absolutamente tudo que tem sido pra mim nesses ultimos meses. Percebi que sou completa se fizer o que amo. E percebi que tudo pode me faltar menos o "ser o que sempre desejei", que é por bons momentos me transformar em arte.
A gente vive numa sociedade que dita regras subliminares o tempo todo. E mesmo nos, seres pensantes de plantao,somos as vezes assaltados por ideias e necessidades que dizem que temos que nos enquadrar...
Amei o que disse sobre morrer varias vezes...
Adoro o que diz.
Não me sinto sozinha...
Lu pecí
"descobri que aquele que escolhe morrer somente uma vez, renasce também, uma só vez."
Vou guardar essa frase pro resto da minha vida.
É minho bom sentir essa sensaçao de 'auto-encontro' que texto passa, espero que isso nunca acabe dentro de voce! Berijao ba!
"Eu, copo... Transbordo à mim mesma."
Meu Deus, que orgulho dessa poetisa...
Eu tambem me transbordo a mim e encho outros copos que alimentam tambem.
Parabens pelo texto
Universo... o mundo sempre está cheio de nós... basta olharmos para o lado certo...
Adorei o post, é perfeito para descrever as ultimas semanas
bjs!
Belo... uma beleza de escalada... dura, escorregadia, limosa, inacabada, em processo... Parabéns!
Sou o Geraldo, perdoe-me por não ter deixado claro no comentário. Sou amigo do Tiago Macieira do Teatro do Mackenzie e ele me falou muito bem dos seus escritos. Pelo que vejo, ele estava completamente certo: sua escrita é pródiga. Grande abraço e mantenhamos contato.
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