tudo o que eu sinto, sinto menos.
porque tudo o que eu acho que é, não é.
o que é eu não vejo. eu só vejo que o é, é, quando o é, é em exagero.
e a isso freud chamou de negação (?)
o que eu sinto que chamo de desconforto não é desconforto, sou eu me achando uma pessoa horrível, ou mentirosa, ou omissa, ou negligente.
às vezes eu acho que só troquei a palavra ridícula pela negligente.
o que eu sinto, percebo só depois que sinto.
... essa minha falta de gentileza ...
ou é essa minha incrível tolerancia à auto-dor que me faz ver que eu dôo só quando morro?
sou uma alienada.
de mim.
alienada sou.
uma de mim.
alienada.
sou ali
e nada
[ai que versinho idiota!]
e essa minha intolerância às primeiras perguntas por não querer a terceira...
e o fato de eu ter que justificar com tanta verborragia simplesmente pra dizer que não gostei.
e esse meu mimo de querer tudo do meu jeito, do jeito que eu quero. e isso? é mimo ou ética?
hoje, eu tô um saco.