Hoje eu olhei pro céu como quem pede aquilo que já é fatal.
É preciso entender que o que eu calo fora, grito por dentro.
E que voz dentro é gelo quente derretendo dos olhos.
É dor no peito que faz os ombros subirem.
Chorei como quem clama. Como um pastor exageradamente evangélicono no ápse da sua pregação, eu invoquei a presença do indizível em mim.
Vem indizível!
Se abate sobre mim com violência!
Me imola
Me decepa a cabeça
Me queima a ferro
Me eu.
Porque o segredo de Ifigênia é esse: não morrer.
Hoje eu olhei pro céu como quem pede aquilo que já é fatal.
É preciso entender que o que eu calo fora, grito por dentro.
E que voz dentro é gelo quente derretendo dos olhos.
É dor no peito que faz os ombros subirem.
Chorei como quem clama. Como um pastor exageradamente evangélicono no ápse da sua pregação, eu invoquei a presença do indizível em mim.
Vem indizível!
Se abate sobre mim com violência!
Me imola
Me decepa a cabeça
Me queima a ferro
Me eu.
Porque o segredo de Ifigênia é esse: não morrer.
Hoje eu olhei pro céu como quem pede aquilo que já é fatal.
2 comentários:
Hm. Entendi. Entendo. Eu sei.
O que eu faço com essa sua capacidade de escrever os meus sentimentos?
Te amo!
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